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18/02/2013

"Mensagem", de F. Pessoa - Análise de Poemas Selecionados



Análise global dos poemas "O dos Castelos", "D. Sebastião, Rei de Portugal", "Mar Português" e "O Quinto Império", de Fernando Pessoa (Mensagem). Deves igualmente ter em conta o que foi dito, na aula, sobre cada um destes textos. Bom estudo!



28/11/2012

O Sensacionismo na "Ode Triunfal", de Álvaro de Campos (ppt)



PowerPoint sobre o sensacionismo na "Ode Triunfal", de Álvaro de Campos.
Para uma análise mais aprofundada deste poema, deves igualmente ter em conta todos os outros documentos que aqui foram colocados. Bom estudo!

27/11/2012

A linguagem na "Ode Triunfal", de Álvaro de Campos (ppt)



Na última aula, estivemos a analisar o texto "Ode Triunfal", de Álvaro de Campos. Assim sendo, aqui fica esta apresentação, sobre a linguagem utilizada neste poema. Bom estudo!


Análise do poema "Mestre, são plácidas", de Ricardo Reis (ppt)



PowerPoint com a análise ao poema "Mestre, são plácidas", de Ricardo Reis.
Esta apresentação serve para completar a ficha que aqui disponibilizei, onde é feita uma sistematização das ideias principais deste texto. Bom estudo!

24/11/2012

Análise do poema "O Guardador de Rebanhos", de Alberto Caeiro (ppt)



Análise temática e estilística do poema "O Guardador de Rebanhos" de Alberto Caeiro (vv 1-27). Este documento serve para completar um outro que já aqui disponibilizei sobre este mesmo assunto (para ver, carrega AQUI ). Bom estudo!

23/11/2012

Análise do poema "Mestre, são plácidas", de Ricardo Reis



Na sequência da análise, feita na aula, ao poema "Mestre, são plácidas", de Ricardo Reis, disponibilizo esta ficha informativa com uma sistematização do que foi dito sobre este texto. Bom estudo!



22/11/2012

Análise do poema "Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira rio", de Ricardo Reis



Depois de, na aula, termos analisado o poema "Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira rio", de Ricardo Reis, aqui fica uma Ficha Informativa para completar essa análise. Bom estudo!



nota - para completares o teu estudo, vê, ainda, esta análise do poema.



11/11/2012

Análise do poema "O Guardador de Rebanhos IX", de Alberto Caeiro



Ficha informativa com a análise ao poema IX de O Guardador de Rebanhos, de Alberto Caeiro. Deves também ter em conta o questionário do manual sobre este texto. Bom estudo!

10/11/2012

Análise do poema "Ela Canta, pobre ceifeira", de Fernando Pessoa



Eis o PowerPoint que vos mostrei na aula com a interpretação do poema "Ela canta, pobre ceifeira", de Fernando Pessoa.
Devem completar o que aqui se diz com os apontamentos da aula e com as fichas informativas que aqui disponibilizei. Bom estudo!

06/11/2012

Análise do poema "O Guardador de Rebanhos", de Alberto Caeiro



Como iniciámos o estudo da poesia dos heterónimos de Fernando Pessoa, aqui tens uma análise do poema "O Guardador de Rebanhos", de Alberto Caeiro. Deves, igualmente, ter em conta o que se disse na aula, quando analisámos este texto.




Nota - podes ver uma outra análise a este poema carregando aqui.

27/10/2012

Análise do poema "Ó sino da minha aldeia" de Fernando Pessoa



Mais uma ficha informativa com a interpretação global de um texto de Fernando Pessoa ortónimo. Desta vez, o poema é "Ó sino da minha aldeia". Não te esqueças de completar este documento com o estudo que fizemos na aula. Bom estudo!




Análise do poema "Gato que brincas na rua", de Fernando Pessoa



Dando continuidade ao estudo da poesia de Fernando Pessoa ortónimo, aqui tens uma ficha informativa com a análise do poema "Gato que brincas na rua", para completar o estudo feito na aula. Bom trabalho!

26/10/2012

Análise do poema "Ela canta, pobre ceifeira", de Fernando Pessoa



Análise do poema "Ela canta, pobre ceifeira", de Fernando Pessoa. Este documento serve para completar e complementar as respostas dadas ao questionário de interpretação global do texto que resolvemos na aula. Bom estudo!


nota - podes completar a análise deste poema com esta ficha informativa

Análise do poema "Isto", de Fernando Pessoa



                        Isto
          Dizem que finjo ou minto
          Tudo o que escrevo.  Não.
          Eu simplesmente sinto
          Com a imaginação.
          Não uso o coração.

          Tudo o que sonho ou passo,
          O que me falha ou finda,
          É como que um terraço
          Sobre outra coisa ainda.
          Essa coisa é que é linda. 

          Por isso escrevo em meio
          Do que não está ao pé,
          Livre do meu enleio,
          Sério do que não é. 

          Sentir?  Sinta quem lê!
                                    Fernando Pessoa

1 - O eu é acusado de ser um poeta fingidor (ou mentiroso).
     1.1- Explicite o sentido da sua defesa (vs. 3 a 5).

O facto de Pessoa ressentir que digam que ele finge, tem a ver com o seu processo criativo e pelo facto de ele ter sempre sido considerado - mesmo em vida - como um poeta eminentemente racional. Diziam os seus contemporâneos que nada nele seria espontâneo, mas sempre pensado. Ele, "defendendo-se" diz que "sente com a imaginação", ou seja, usa a imaginação como barreira defensiva entre ele e a crueldade (e crueza)  do mundo real. 
Todo os passos da poesia Pessoana - há que compreendê-lo - são terraços (como ele diz), são passos intermédios entre uma coisa e o seu significado. Pessoa quer acima de tudo a verdade das coisas, mas para a alcançar, e sabendo como é difícil, ele desenha degraus, pouco a pouco, para a atingir. Deste modo se pode perceber um pouco o porquê do afastamento das coisas, e sobretudo do fingimento. 

Fingir é também possibilitar "sentir as coisas de todas as maneiras", como dizia o heterónimo Campos. Só se pode sentir tudo de todas as maneiras, se não se sentir nada de maneira nenhuma - ou seja, se não estivermos presos pelo sentir as coisas, é possível descobrir (talvez) a verdade por detrás delas.

Isto é sobretudo um processo filosófico (gnosiológico), ligado ao conhecimento humano através da linguagem. Mas de maneira simples, diremos que Pessoa nem tem de se defender de fingir, pois fingir não é para ele uma fraqueza, mas antes um método de conhecer (e alcançar) a verdade das coisas, não se envolvendo demasiado nelas. Afastando-se, Pessoa observa, e apenas afastado consegue ver mais claramente tudo o que o rodeia. Ele deixa o "sentir" para os outros, para "quem lê".

13/10/2012

Análise do poema "Autopsicografia", de Fernando Pessoa



Para completar o PowerPoint sobre o poema "Autopsicografia", de Fernando Pessoa, aqui fica uma breve análise ao texto:

AUTOPSICOGRAFIA

O poeta é um fingidor 
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente

E os que leem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm

E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda 
Que se chama coração

O poema "Autopsicografia", escrito em 1930 e publicado em 1932, é porventura um dos poemas mais conhecidos de Fernando Pessoa.
Autopsicografia pode ser traduzido como "escrita da própria alma". De certa maneira é Pessoa aqui o espírito que transmite a mensagem ao Fernando Pessoa que escreve.
Porquê este título? Porque nos parece que Pessoa quer descobrir para si mesmo o mistério da sua poesia e sobretudo da arte de ser poeta. Quem é o poeta, e porque será que o poeta escreve? A resposta, enrolada num mistério, apenas poderá ser desvendada através de um método igualmente misterioso.

Analisemos então o poema estrofe a estrofe:
O poeta é um fingidor/Finge tão completamente/Que chega a fingir que é dor/A dor que deveras sente
É certo que este poema desvenda de certo modo a "teoria poética" Pessoana, mas não nos iludamos com a presença de certezas. Pessoa define o poeta como um "fingidor", mas fala apenas de si mesmo. Novamente reforçamos a importância da análise do título: é Pessoa a falar de si a si mesmo. Um poeta pode não ser um fingidor, mas ele, enquanto poeta, é revelado enquanto um fingidor. 
Uma ponta dessa revelação é que o fingimento serve para mascarar a dor. A dor que Pessoa sente é real. Mas através da poesia, a dor que ele sente, finge-a, ao ponto de a dor real parecer fingida. Mas ela é real? No início, sim, mas depois do filtro da poesia, já nada é real, mas sim emocionado ou raciocinado.

E os que leem o que escreve,/Na dor lida sentem bem,/Não as duas que ele teve,/Mas só a que eles não têm.
Se o poeta já não consegue distinguir o que sente, resta essa missão a quem o lê, a quem lê a intelectualização que ele produz.
Mas engane-se quem pensa poder identificar-se com a dor que o poeta sente. Pessoa diz, e muito bem, que quem lê sente apenas a ausência da dor em si mesmo e não a dor presente no poeta. O poeta tem as "duas dores", a real e a fingida, mas quem lê não tem nenhuma das duas - apenas a ausência de dor em si mesmos.
A sublimação da dor em poesia não pode ser sentida por quem lê. Isto é compreensível, visto que é quem escreve que sente intimamente a dor que o leva a escrever. É essa ausência a única coisa a ser verdadeiramente sentida por que lê. Quanto muito quem lê tenta ver a origem da dor de quem escreve - mas à distância.

E assim nas calhas de roda/Gira, a entreter a razão,/Esse comboio de corda/Que se chama coração
Esta perda de sentido da dor - que ilude quem a sente, sobretudo se é um poeta, leva a Pessoa chamar pelo seu coração. O coração aqui é claramente equiparado tanto à dor como à emoção: é o coração que sente, é o coração que "entretém a razão". Será um desabafo solene de Pessoa, visto que a sua dor é emocional e não acha uma resolução racional definitiva para a mesma? É possível, mas apetece-nos no final desta análise dizer: decida quem lê.

NOTA:
- para imprimires este texto que acabaste de ler,  carrega aqui.
- para completares o teu estudo com uma análise aos aspetos sintáticos e semânticos deste poema, imprime e lê com muita atenção este documento.

BOM ESTUDO!

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