Num texto bem estruturado, com um mínimo de duzentas e o máximo de trezentas palavras, procede à descrição e comentário da imagem aqui apresentada. Sempre que possível, fundamenta as tuas afirmações com exemplos de poemas analisados nas aulas.
28/10/2012
As Características Estilísticas e Formais da poesia de Fernando Pessoa Ortónimo
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Aqui tens uma ficha informativa com uma síntese das características estilísticas e formais da poesia de Fernando Pessoa ortónimo. Deves, ainda, ter em conta o que, nas aulas, se disse sobre este assunto. Bom estudo!
27/10/2012
Fernando Pessoa ortónimo - Ficha de Avaliação Formativa
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Mais uma Ficha de Avaliação Formativa, desta vez sobre Fernando Pessoa ortónimo. Imprime-a e verifica os teus conhecimentos sobre esta matéria, respondendo às questões que te são apresentadas. Bom trabalho!
Fernando Pessoa e o Modernismo - Ficha de Avaliação Formativa
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Ficha de avaliação formativa sobre Fernando Pessoa e o Modernismo. Imprime-a e responde às questões que te são colocadas, a fim de verificares os teus conhecimentos. Bom trabalho!
Análise do poema "Ó sino da minha aldeia" de Fernando Pessoa
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Mais uma ficha informativa com a interpretação global de um texto de Fernando Pessoa ortónimo. Desta vez, o poema é "Ó sino da minha aldeia". Não te esqueças de completar este documento com o estudo que fizemos na aula. Bom estudo!
Análise do poema "Gato que brincas na rua", de Fernando Pessoa
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Dando continuidade ao estudo da poesia de Fernando Pessoa ortónimo, aqui tens uma ficha informativa com a análise do poema "Gato que brincas na rua", para completar o estudo feito na aula. Bom trabalho!
26/10/2012
Análise do poema "Ela canta, pobre ceifeira", de Fernando Pessoa
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Análise do poema "Ela canta, pobre ceifeira", de Fernando Pessoa. Este documento serve para completar e complementar as respostas dadas ao questionário de interpretação global do texto que resolvemos na aula. Bom estudo!
Análise do poema "Isto", de Fernando Pessoa
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Isto
Tudo o que sonho ou passo,
O que me falha ou finda,
É como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio
Do que não está ao pé,
Livre do meu enleio,
Sério do que não é.
Sentir? Sinta quem lê!
Fernando Pessoa
Dizem que finjo ou minto
Tudo o que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração.
Tudo o que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo,
O que me falha ou finda,
É como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio
Do que não está ao pé,
Livre do meu enleio,
Sério do que não é.
Sentir? Sinta quem lê!
1 - O eu é acusado de ser um poeta fingidor (ou mentiroso).
1.1- Explicite o
sentido da sua defesa (vs. 3 a 5).
O facto de Pessoa ressentir que digam que ele finge, tem a ver com o seu processo criativo e pelo facto de ele ter sempre sido considerado - mesmo em vida - como um poeta eminentemente racional. Diziam os seus contemporâneos que nada nele seria espontâneo, mas sempre pensado. Ele, "defendendo-se" diz que "sente com a imaginação", ou seja, usa a imaginação como barreira defensiva entre ele e a crueldade (e crueza) do mundo real.
Todo os passos da poesia Pessoana - há que compreendê-lo - são terraços (como ele diz), são passos intermédios entre uma coisa e o seu significado. Pessoa quer acima de tudo a verdade das coisas, mas para a alcançar, e sabendo como é difícil, ele desenha degraus, pouco a pouco, para a atingir. Deste modo se pode perceber um pouco o porquê do afastamento das coisas, e sobretudo do fingimento.
Fingir é também possibilitar "sentir as coisas de todas as maneiras", como dizia o heterónimo Campos. Só se pode sentir tudo de todas as maneiras, se não se sentir nada de maneira nenhuma - ou seja, se não estivermos presos pelo sentir as coisas, é possível descobrir (talvez) a verdade por detrás delas.
Isto é sobretudo um processo filosófico (gnosiológico), ligado ao conhecimento humano através da linguagem. Mas de maneira simples, diremos que Pessoa nem tem de se defender de fingir, pois fingir não é para ele uma fraqueza, mas antes um método de conhecer (e alcançar) a verdade das coisas, não se envolvendo demasiado nelas. Afastando-se, Pessoa observa, e apenas afastado consegue ver mais claramente tudo o que o rodeia. Ele deixa o "sentir" para os outros, para "quem lê".
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